terça-feira, 30 de novembro de 2010

Só pra constar...


Que a vida de todo os que aí estão não é um mar de rosas todos sabem...

Viver verdadeiramente é batalha, é superar entraves, é engolir sapos, é perdoar, é rever seus conceitos é, enfim, mudar e se amoldar à real life...

Mas viver é, também, ser feliz, é amar, é viver, é viajar, é rir, é trabalhar, é ter fé...

Até aí fácil...

O problema surge quando você percebe que a vida dos outros começa a te interessar mais do que a sua própria...

Por exemplo...existem pessoas que passam semanas, meses, anos se ocupando da vida alheia. Desejam escondidamente todas as dádivas e bençãos que a pessoa possui, e fazem questão de propagar e divulgar as coisas ruins que, eventualmente, a pessoa é obrigada a enfrentar.

A detestam gratuitamente (e as vezes instintivamente) e se regozijam com as suas derrotas, com os seus deslizes, um tanto aliviadas por, enfim, algo de ruim acontecer com essa pessoa tão afortunada.

Eu por exemplo já enfrentei e continuo enfrentando muitas batalhas na minha vida. Acontece que, junto às batalhas, Deus me presenteia com mais dádivas ainda, como se me dissesse:

"- Veja o que lhe fiz pra compensar as suas lágrimas"

Daí que eu sempre vi e vejo os problemas DA VIDA como totais e absolutamente encaráveis. Até porque, como canso de dizer, tenho síndrome de Pollyanna* .

Porém, o que mesmo aos 30 anos ainda é dificil pra mim, é enfrentar a MALDADE alheia...e pior: é ver que pessoas como as que descrevi acima existem e me rodeiam.

Pessoas que vivem como se nunca pudessem ser atingidas por dissabor nenhum...se consideram inatingíveis e se acham incapazes de um dia virar assunto (pode até ser que sim afinal, geralmente são pessoas pouco interessantes), de estar no ring, no olho do furacão...

E aí este post é só pra dizer às pessoas que perdem tempo de suas vidinhas inúteis se preocupando com a utilíssima vida alheia: relaxem meu povo...cada um sabe onde o calo aperta (eu por exemplo sei bem quais são os meus) e muitas pessoas vivem, existem e são felizes independentemente da existência de seres rastejantes, infelizes e fracassados.

Até porque acredito piamente que quem nasceu pra ser Betty a feia nunca será Serena Van Der Woodsen. Então...meus sinceros sentimentos.**

* Protagonista da obra homônima de autoria de Eleanor H. Porter, Pollyanna Whittier, tem sua vida centrada no que ela chama "o Jogo do Contente", uma atitude otimista que ela aprendeu com o seu pai. Esse jogo consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. Isso se originou com um incidente num Natal, quando Pollyanna, que estava achando que ia ganhar uma linda boneca, acabou recebendo um par de muletas. Imediatamente o pai de Pollyanna aplicou o jogo, dizendo a ela para ver somente o lado bom dos acontecimentos — nesse caso, ficar contente porque "nós não precisamos delas!".

**Conheçe a Betty a feia mas nunca ouviu falar da Serena Van Der Woodsen??? hahaha. Eu imaginava. rsrs

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